Suplício em Silício
Pulula do cerne a questão:
Seria eu de fino vidro, ou não?
Sei que fitas e me enxergas
E isso me faz de carne forte e fraca das pernas.
Mas sinto esse velho peito de puro estilhaço
Resto de caco, desejo e embaraço
Mudo brado loquaz em canção me estilhaça
Queria ser de aço ou estar inserido em couraça
Mas é só um suspiro, um trepidar e a dúvida já me quebra a vidraça.
Grito Número Duzentos e Cinco:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 23:25 0 comentários
Grito Número Duzentos e Quatro:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 02:14 1 comentários
Grito Número Duzentos e Três:
O que o conhaque não cura
O cigarro queima e segura
A zonzura que aperta e apura
Aquilo tudo que me moi.
E para não ficar na tortura
Busco ternura no colo
De uma qualquer criatura
Ao mesmo tempo em que o pequeno diabo de dentro me destroi.
Não é só o amor, viver também doi.
Postado por Dan Arsky Lombardi às 18:37 2 comentários
Grito Número Duzentos e Dois:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 07:48 0 comentários
Grito Número Duzentos e Um:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 13:28 0 comentários
Grito Número Duzentos:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 22:55 0 comentários
Grito Número Cento e Noventa e Nove:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 02:55 0 comentários
Grito Número Cento e Noventa e Oito:
YOU CAN CALL ME (YOUR) DR. TOM
I wait your calls at midnight
I'm here to prove you're right
I'm here to make you feel like gold
When you're feeling like a dime
I always dream about your smile
Saying me that everything it's fine
Our laugh is ours
Your hapiness is mine
Count on me forever
It's not a question of time
Finish up your drinks and we can say goodbye
Or at least we can try.
Postado por Dan Arsky Lombardi às 23:27 0 comentários
Grito Número Cento e Noventa e Sete:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 21:32 1 comentários
Grito Número Cento e Noventa e Seis:
Apocalipse 3:15, 16 - "Conheço as tuas obras,
que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio,
vomitar-te-ei da minha boca."
Postado por Dan Arsky Lombardi às 19:01 1 comentários
Grito Número Cento e Noventa e Cinco:
Abro meus olhos, existo
No início da manhã.
Quando brota uma história
Em minha mente, memória
Já não tão sã
Lembro do barco a partir
Da estrutura a ruir
E de tanto calo no dedo
De quando, sem medo,
Folheio as páginas
Sem fugir, e sem mentir
Esqueço das lágrimas lá
Enquanto as falhas farfalham no mar
Toda manhã poderia não ter o porvir
Mas levanto da cama
Com uma vontade insana
E escolho sorrir
Postado por Dan Arsky Lombardi às 10:54 2 comentários