LUGAR CERTO
A gente tenta disfarçar a cara amarrada
Toma providência pra encontrar distração
A gente tenta acomodar o coração
Mas caixa é caixa, almofada é almofada...
Engoli um prisma. Foi difícil, mas engoli inteiro. As pontas machucaram minha garganta, cuspi sangue, perdi dentes. Mas uma hora o prisma finalmente desceu. E daquele momento em diante minhas palavras mornas e brancas tornaram-se gritos ígneos e multicoloridos.
Postado por Dan Arsky Lombardi às 21:32
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1 comentários:
Não sei se tem um jeito certo de interpretar esses versos, mas essa história de "caixa é caixa" fez eu me identificar. Hoje mesmo, fui definida assim, como uma caixinha, apoiada no chão, ciente de suas medidas, funções e apaixonada por uma nuvem que cada hora tem seu formato e vai aonde o vento levar. É sofrer, e é amar. Talvez a caixinha queira aprender a flutuar.
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