Que sejam poucos, mas bons!
Às vezes passamos tempos e eras com algumas pessoas do nosso lado sem se dar conta do potencial que elas podem ter para nos surpreender. Eis que num dia qualquer, num dia comum a pequena brasa se torna labareda intensa no nosso peito, o bom dia eventual passa a ser necessidade diária.
Numa tristeza sem motivo qualquer que apareça, ele estará lá para jogar cartas e dizer palavras de baixo calão num tom engraçado, só pra te fazer rir ou aquecer a neve fria que se apossou do coração por um instante.
Como se retribui um laço formado tão espontâneamente? Como se agradece pela amizade cotidiana? Como pessoas de interesses tão difusos sentam juntas a mesa para beber e rir com todas as forças?
Já não busco mais respostas para estas perguntas, nem me importo em saber se existe resposta correta ou errada. Só sei que é bom estar aqui, e sei também que não importa como, onde ou quando... sei que você estará lá...mesmo que numa marca.
Grito Número Vinte e Sete:
sexta-feira, 5 de março de 2010
Postado por Dan Arsky Lombardi às 21:07
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
' Mesmo que numa marca? '
Desculpa pela demora, sei que ando muito desnaturada, mas você sabe como sou. Belo texto, palavras bonitinhas fazem parte do seu cotidiano, eu acho.
Um beijo. Saudades. =D
Quando a gente anda por aí, vai encontrando pedras no caminho. De algumas desviamos, outras são chutadas, e há também as que nos fazem tropeçar e reorganizar nossos passos. Mas, em alguns momentos, acabamos encontrando pedras tão belas e, inacreditavelmente, tão cheias de vida, que resolvemos guardá-las no bolso, levá-las para casa e colocá-las como ornamento principal da nossa sala, pra que todos vejam e saibam o quanto gostamos delas e pra que também possam admirá-las com o mesmo olhar que o nosso.
Ninguém precisa procurar as respostas ou tentar entender as perguntas, é tudo uma questão de DESTINO.
espero que não te encontres afônico até o final dos teus 800 gritos mudos. brincadeiras de lado, senti uma mistura de sensibilidade e ironia nos teus textos; um malabarismo de palavras que nos faz refletir sobre a vida. correções de minha parte? nenhuma. jornalista que sou, primo pela valorização da expressão de cada pessoa. parabéns, siga adiante.
Postar um comentário