Duzentas Máscaras
Na alcova da alma
Minhas máscaras escondidas
Que do rosto à palma
São trocadas e escolhidas
Com a de doce elixir, te faço sorrir
Com a de perfume de flor, te faço amor
Com a de aço, não passo embaraço
Com a de pregos e maldade, sou eu de verdade?
Com a de cacos de vidro,
o que pode ter restado
Das dezenas de outras?
Em ordem estão colocadas
Do algodão ao diamante
Pois podem ser usadas
Em qualquer instante
Com a máscara de sal, agora lhe seco, lhe faço mal
Te jogo ao inferno onde dorme tua quimera
Te tiro e te quebro, longe de teu pedestal
Máscara aderida de forma eterna
Devo lhe dar máscara alguma, lhe cobrir o rosto de porco.
Eu sem máscara nenhuma, lhe mato ou estou morto.
Por que, diabos, eu cobriria agora meu rosto?
Afinal, se rei morto...
Grito Número Doze:
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Postado por Dan Arsky Lombardi às 10:35
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1 comentários:
Cada um tem a sua, ou suas...
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