Grito Número Dezesseis:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009






O Céu de Munch


Olhar para cima e proclamar qualquer verso vindo a mente
A agonia profunda torna a coragem capaz
O reflexo do alaranjado aos olhos se faz presente
Para outro pôr-do-sol ser visto jamais

O crepúsculo adormecido faz um convite permanente
Para uma viagem de punhaladas por trás
Para deitar e sentir o novo mundo dormente
Uma viagem sem volta à pecados capitais

O que me sobrou para viver?
Que lâmina funciona para sorrir?
A água seca no aflorar da vontade

Que fôlego engulo para vencer?
Se sentimento não tenho para sentir?
Sou céu vermelho, de verdade...


...SOU MAIS QUE ISSO, EU SOU O GRITO.

3 comentários:

Dan Arsky Lombardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

São meros gritos mudos em tudo a se comunicar..mera fumaça a adornar a realidade em si a calar..mudamente realmente cálida dentro de si .....é no céu onde estao as verdades....é no silencio que estão as mentiras e realidades...não é à toa que o céu é para todos

Leonardo Otero disse...

Um grito audível aos olhos.