DIARIAMENTE
Abro meus olhos, existo
No início da manhã.
Quando brota uma história
Em minha mente, memória
Já não tão sã
Lembro do barco a partir
Da estrutura a ruir
E de tanto calo no dedo
De quando, sem medo,
Folheio as páginas
Sem fugir, e sem mentir
Esqueço das lágrimas lá
Enquanto as falhas farfalham no mar
Toda manhã poderia não ter o porvir
Mas levanto da cama
Com uma vontade insana
E escolho sorrir