No niilismo a fé é considerada simplesmente reação neurológica condicionada como todos os outros sentimentos. E não digo que é isso que eu acredito, não!
Um belo dia, os terços passaram a ser bolotas plásticas, o proselitismo passou é ser intolerável e a convicção nestes fatos a ser repugnante. Aquela imagem cinzenta do homem de braços abertos estampada sobre os morros passou a ser nada mais do que pedra-sabão alinhada.
A divindade passou a ser dúvida, os versículos tinta e os fatos história-para-boi-dormir. A maçã foi oferecida e eu mandei todos enfiarem ela no cu. Violência verbal choca bastante, às vezes só ela pode resolver algumas discussões teo-filosóficas. O maior índice de intolerância religiosa está entre os fanáticos religiosos e não entre as pessoas deístas, agnósticas, atéias e não frequentadoras de reuniões religiosas.
Manter o respeito e a tolerância sempre foi minha filosofia, mesmo sentindo vontade de estampar em muros sua dualidade hipócrita. De pedir o bem e fazer o mal. Porque as minhas verdades não podem ter o mesmo valor? Eu dou valor para a dos outros!
A fé moveu montanhas para alguns, mas para mim o barro continuou sobre meus pés.
Grito Número Vinte e Quatro:
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Postado por Dan Arsky Lombardi às 22:54
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