Raiou o Sol Sangrento
Era tão belo observar
Dois jovens apaixonados
Mais que carnal
Relação impressionante
Os pais de ambos a censurar
Os corações acompanhados
Inviolável como metal
A proibição deste romance
Mudavam os jovens de lugar
Eternamente acorrentados
Dor infernal
Não esquecer o romance
Numa noite o céu a chorar
Pela alma dos condenados
O preto-e-branco deu espaço ao instinto animal
Destaque ao sangue e sua nuance
o rapaz serrou a cabeça dos avós
sem dó, piedade ou arrependimento moral
sentiu seu coração palpitante
mas era de ódio, não do amor
a menina matava os pais com um martelo enquanto eles dormiam
suja de miolos em nome de um coração fribrilante
mal sabia ela que sua libido era fruto da dor
o rapaz nada mais que um amante
tudo que os pais proibiam
sempre esteve afogado no mar
sob o desejo de empilhar corpos num monte
assim os dois saiam
a se amar, odiar e matar
e a beber sangue direto da fonte
Grito Número Vinte e Dois:
domingo, 24 de janeiro de 2010
Postado por Dan Arsky Lombardi às 19:36
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1 comentários:
´´ée´´ee´!
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