Raiou o Sol Sangrento
Era tão belo observar
Dois jovens apaixonados
Mais que carnal
Relação impressionante
Os pais de ambos a censurar
Os corações acompanhados
Inviolável como metal
A proibição deste romance
Mudavam os jovens de lugar
Eternamente acorrentados
Dor infernal
Não esquecer o romance
Numa noite o céu a chorar
Pela alma dos condenados
O preto-e-branco deu espaço ao instinto animal
Destaque ao sangue e sua nuance
o rapaz serrou a cabeça dos avós
sem dó, piedade ou arrependimento moral
sentiu seu coração palpitante
mas era de ódio, não do amor
a menina matava os pais com um martelo enquanto eles dormiam
suja de miolos em nome de um coração fribrilante
mal sabia ela que sua libido era fruto da dor
o rapaz nada mais que um amante
tudo que os pais proibiam
sempre esteve afogado no mar
sob o desejo de empilhar corpos num monte
assim os dois saiam
a se amar, odiar e matar
e a beber sangue direto da fonte
Grito Número Vinte e Dois:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 19:36 1 comentários
Grito Número Vinte e Um:
Postado por Dan Arsky Lombardi às 10:37 4 comentários
Grito Número Vinte:
Ano novo, vida nova até janeiro acabar.
Mudam as décadas, séculos e milênios e os maus hábitos perduram o tempo.
O que você fará do mundo neste ano novo?
Pois eu digo o que pode ser feito:
Vá a pé.
Dê carona.
Coma menos carne (ou não coma).
Use ônibus, trens e metrô.
Dê bons exemplos para todos (principalmente às crianças)
Motive as pessoas.
Produza arte.
Divulgue boas idéias.
Previna-se contra a gravidez e doenças.
Leia mais.
Escute mais.
Sinta mais.
Vote com cautela.
Faça a diferença, nem que seja para você mesmo!
E principalmente, grite pra valer, nem que sejam gritos mudos.
Postado por Dan Arsky Lombardi às 08:17 3 comentários