Grito Número Cento e Cinquenta e Cinco:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CABEÇAS COMO AS DE BAIXO (OU UMA IDEIA EXCITANTE)

Sempre desenvolvo a vã filosofia enquanto espero para atravessar a rua. A luz vermelha que me impede de correr pelo asfalto e morrer atropelado sempre ilumina minha mente com pensamentos insanos.
Outro dia, parado frente à faixa de pedestres pensei que a criatividade é como uma ereção repentina. Pode-se utilizá-la no ato e abusar de sua espontaneidade, e, com isso, ser feliz por quinze minutos ou menos (ou se arrepender por algum tempo).
É o momento de escolha entre amar demais ou sofrer por fazê-lo.
Ainda pode escolher o caminho de deixá-la ali, rija e latejando, incomodando até ir embora e voltar em uma hora mais oportuna, à noite, por exemplo. Mas na hora oportuna, ela deixa de ser espontânea e perde
aquele aspecto sentimental e animalesco.
E daí entrou outra comparação, pensei que ter a melhor das ideias, não colocá-la no papel no ato e perdê-la na mente é como lidar com criatividade: pode ser broxante.

2 comentários:

Thaís Zimmer Martins disse...

Sugestão da Marina Sena.
Gostei daqui.

Anônimo disse...

certamente, Dan. o que eu gosto de fazer é escrever a história crua no momento que a tenho. e deixar pra desenvolvê-la depois. dá certo. :)

bjo, bjo, bjo...
até.

p.s.: o blog não é meu, mas, bem-vinda, Thaís.